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Aparelhos celulares correspondem a 55% dos roubos em Cuiabá
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De 3.226 registros de roubos na Capital, 1.784 foram de aparelhos de telefonia móvel
Da redação
Mais da metade das ocorrências de roubo registradas de janeiro a maio de 2017, em Cuiabá, corresponde a roubo de aparelho celular. Foram registrados, neste período, 3.226 ocorrências de roubo. Destas, 1.784 foram relacionadas a aparelho celular, totalizando 55% dos registros.
No mesmo período de 2016, foram 4.409 ocorrências de roubo na Capital, sendo 2.215 somente de aparelho celular, correspondendo a 50% dos registros.
Na cidade industrial, o cenário estatístico não é diferente. Uma grande fatia dos roubos registrados em Várzea Grande este ano corresponde a aparelho celular. De janeiro a maio, foram 1.791 roubos, sendo 776 de celular, representando 43% dos registros.
Já no ano passado, Várzea Grande registrou, nos cinco primeiros meses, 2.381 roubos, sendo 795, ou seja, 33% deles, de aparelho celular.
A partir do dia 19 de julho, o bloqueio do aparelho telefônico poderá ser feito no ato do registro do boletim de ocorrência em todas as delegacias da Polícia Civil no estado.
Em 2016, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Polícia Judiciária Civil (PJC-MT) fizeram um termo de adesão para acesso ao módulo de Cadastro de Estações Móveis Impedidas (CEMI) da Segurança Pública.
O CEMI é uma plataforma centralizada, que visa impedir que aparelhos de telefonia móvel roubados, furtados ou extraviados sejam utilizados indevidamente nas redes das operadoras brasileiras. O sistema é gerenciado pela Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom).
O secretário-adjunto de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Gustavo Garcia, diz acreditar que a medida vai inibir os roubos e furtos, já que o aparelho ficará bloqueado e não terá funcionalidade, mesmo trocando os chips.
“A população deve comunicar o registro da ocorrência e autorizar o bloqueio. É importante também que quem for procurado para comprar um celular bloqueado comunique isso à polícia, para se chegar aos autores dos roubos e furtos”, disse.
Uma das unidades da Polícia Civil que já realiza o serviço de bloqueio do aparelho celular é a Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá. A delegada titular, Luciani Barros, também acredita na redução das ocorrências ligadas à receptação dos aparelhos de celular roubados ou furtados.
“Se o criminoso rouba um aparelho e não tem destino, perde-se o interesse, principalmente nos roubos em via pública, quando a pessoa está falando e o celular é levado para trocar por drogas nas bocas de fumo”, falou.
Registro e bloqueio
Ao fazer o registro da ocorrência na delegacia, a informação estará consignada no boletim de ocorrência, que será repassado a um dos pontos em que um servidor da Polícia Civil, com a senha de acesso ao CEMI Segurança Pública, fará a inserção do pedido de bloqueio à central da ABR Telecom, que replica a informação para as todas as operadoras do Sistema Móvel Pessoal (SMP), com fins de inibição do uso do aparelho roubado/furtado.
O cidadão que tiver o celular subtraído, basta procurar uma delegacia de polícia e informar o número da linha telefônica para que seja feito o bloqueio. Antes, o usuário somente conseguia bloquear o aparelho diretamente nas operadoras informando o IMEI, número de registro de fábrica do aparelho.
Esse número está na nota fiscal do equipamento, o que muitos consumidores desconhecem. Outra forma de identificar é digitando no próprio aparelho o código *#06#.
O equipamento será incluído em uma lista de celulares roubados, furtados, extraviados ou perdidos, tanto em território nacional quanto em outros países. Em caso de aparelhos com dois chips, o usuário deverá informar o número das duas linhas.
Também é possível o bloqueio no CEMI Segurança Pública de cargas de aparelhos celulares que forem furtadas ou roubadas durante armazenamento no fabricante, distribuidores, no transporte e pontos de vendas.
Na região metropolitana, a inclusão do pedido ao CEMI já é possível na Central de Registro de Ocorrências, na Avenida Prainha, e nas Delegacias de Roubos e Furtos de Cuiabá e de Várzea Grande.
No interior do estado, há três pontos para inserção: Delegacia Regional de Rondonópolis, Delegacia Regional de Sinop e Delegacia Regional de Cáceres. O recebimento das ocorrências será feito via sistema, por comunicação das unidades.
Mato Grosso é um dos sete estados que aderiram ao bloqueio direto em delegacias de polícia. O serviço já está disponível na Bahia, Ceará e Espírito Santo. Outros em adesão são: Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes
Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…
Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.
Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?
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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.
Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.
Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.
José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!
Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…
Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.
Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…
Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.
“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…
Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.
Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.
Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…
Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).
Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…
José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.
Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…
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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!
Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…
João Carlos de Queiroz, jornalista
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