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AMPA doa 100 mil máscaras para Governo de Mato Grosso

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Da Redação

O Governo de Mato Grosso recebeu , cem mil máscaras para auxiliar na prevenção dos profissionais da saúde no combate à pandemia do coronavírus. A doação foi feita pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA) que ainda entregará mais 820 mil máscaras e equipamentos de proteção individual (EPI).

A AMPA importou 500 mil máscaras de uso médico, 320 mil de uso civil e 100 mil máscaras do tipo KN95. Além disso, foram adquiridos dois mil escudos faciais, quatro mil roupas protetivas e cinco mil óculos de segurança. Parte dessas aquisições já estão a caminho do Brasil em diversos lotes.

De acordo com o governador Mauro Mendes, esses itens doados serão encaminhados diretamente aos Hospitais. “Os profissionais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus precisam estar amparados por estes equipamentos de segurança, por isso a destinação integral a eles”, afirmou.

Mauro Mendes ainda agradeceu a iniciativa da AMPA em ajudar o Estado neste momento de extrema necessidade. “A AMPA foi a primeira associação que tomou a iniciativa própria de ajudar o Governo do Estado e estamos muito agradecidos. Queremos que enaltecer o trabalho da entidade e o apoio dos associados nesta ação que vai nos ajudar a enfrentar esta pandemia com mais segurança”, apontou.

Para o presidente da AMPA, Paulo Sérgio Aguiar, o momento agora é de união. “Nosso propósito não é somente desenvolver economicamente o Estado, mas também ajudar a todos que necessitam. Além desta doação que estamos fazendo, Muitos produtores de municípios como Primavera, Lucas do Rio Verde, Santo Antônio do Oeste, Rondonópolis estão realizando ações e doações nas regiões que atuam.

A entrega do primeiro carregamento de máscaras foi feita na sede da AMPA e contou ainda com a participação do secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, o diretor executivo da AMPA, Décio Tocantins, e do diretor executivo do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMA), Álvaro Salles.

Confecção de máscaras

Além da aquisição de EPIs, pelo menos 500 mil máscaras de proteção contra o novo coronavírus estão sendo produzidas por costureiras do Projeto Japuíra, desenvolvido pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA) e pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), criado para a formação profissional no segmento de costura industrial.

O objetivo da produção dessas máscaras de proteção é fornecê-las para hospitais, população urbana e rural, trabalhadores em geral e para a rede pública de saúde.

 

 

Foto: Assessoria AMPA

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

omatogrosso.com

“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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