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Alunos da rede estadual já estudam em casa com plataforma digital de ensino

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Alunos da rede estadual já estão estudando em casa pela plataforma digital Aprendizagem Conectada, disponibilizada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A ferramenta, que pode ser acessada pelo computador e dispositivos móveis (celular e tablet), possui atividades pedagógicas para auxiliar os estudantes na aprendizagem durante a suspensão das aulas.

As irmãs Isabele e Valentinne Soares de Moraes Silva estudam três horas diárias fazendo diversas atividades. As estudantes, matriculadas na Escola Estadual Pedro Gardés, em Várzea Grande utilizam um notebook para ter acesso a plataforma com os exercícios.

Com uma variedade de conteúdo, as irmãs estão adorando estudar em casa. Por enquanto, estão trabalhando com disciplinas na área de linguagem. Isabele, que é aluna do 6º ano do ensino fundamental, explica que ao acessar o conteúdo, prepara o caderno para copiar as atividades. “Esta semana estou só com a área de linguagem. Os exercícios são muito bons. Na próxima semana, troco de conteúdo”, observa.

Valentinne, estudante do 8º ano, também acompanha a irmã e está conectada nos exercícios da área de linguagem. Com um caderno junto ao notebook, realiza todas as atividades propostas.

O estudo on-line é acompanhado pelo pai, o assessor pedagógico Denilson Soares da Silva que está sempre ao lado tirando dúvidas. “São duas irmãs que dedicam ao estudo em busca de um futuro melhor na sua vida. Elas se dedicam ao estudo diário”, comemora.

As irmãs Júlia e Luísa fazendo as atividades não presenciais
Créditos: Divulgação

Estreando

As irmãs Luísa e Júlia Siqueira estavam na expectativa de estudar em casa. A mãe delas, a jornalista Débora Siqueira baixou o conteúdo e enviou via WhatsApp para o celular delas.

Luísa cursa o 4º ano do ensino fundamental e Júlia, o 8º ano, na EE Rodolpho Augusto Curvo, em Cuiabá. “Disponibilizei 24 páginas para a Luísa e 24 para a Júlia, durante quatro horas por dia. Elas dominam fácil. Como estou em teletrabalho, consigo acompanhá-las de perto”, garante a jornalista.

Débora lembra que, assim que as filhas concluírem os exercícios, terão uma tarefa complementar com os vídeos liberados pela plataforma.

As atividades escolares serão produzidas semanalmente, enquanto houver a suspensão das aulas, para os alunos da educação infantil, ensino fundamental e médio, nas diversas modalidades e áreas de conhecimento.

Também serão disponibilizados vídeos, jogos, leituras, videoaulas, uma série de atividades diversificadas para que o aluno possa utilizar seu tempo de isolamento social, aprendendo. O aluno deve acessar o endereço eletrônico www.aprendizagemconectada.mt.gov.br ou o site da Seduc.

 

Foto: Seduc-MT

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

omatogrosso.com

“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

omatogrosso.com

Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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