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Agentes de trânsito orientam motoristas sobre o uso de vagas exclusivas para idosos, gestantes e PcDs

Estacionar irregularmente em vagas reservadas pode resultar na remoção do veículo, 7 pontos na CNH, e multa

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Secom - Cuiabá

Agentes de trânsito da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) iniciaram, nesta semana, uma campanha educativa visando orientar motoristas e motociclistas estacionados irregularmente em vagas reservadas  a idosos, gestantes ou pessoas com deficiência (PcD). Nas abordagens, foi verificada a presença de muitos idosos que não portavam o cartão que garante o uso exclusivo das vagas.

Além da abordagem, a Semob também distribuiu formulários, iniciando o procedimento de credenciamento dessas pessoas, para liberação do cartão. O secretário de Mobilidade Urbana, Juares Samaniego, avisa que a ideia é conscientizar a população para que não usem as vagas reservadas de forma irregular.

“Aqueles motoristas que já possuem o cartão da Semob têm que deixar ele visível para que os agentes consigam ver. Todos os dias ocorre dos agentes encontrar motoristas ou motociclistas irresponsáveis, que usam essas vagas prioritárias com a desculpa de que é só por dois minutinhos. Recebemos muitas queixas dos cidadãos com deficiência ou idosos que se veem impedidos de utilizarem essas vagas, pois estão ocupadas por aqueles que não necessitam delas. Por enquanto, não estamos aplicando multas, mas as autuações desses motoristas vão ocorrer. É preciso respeitar as resoluções do Código de Trânsito Brasileiro referentes ao estacionamento em vagas especiais destinadas a idosos e pessoas com deficiência (PcD)”, explicou.

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“A ação consiste em conscientizar os condutores no tocante ao respeito das vagas porque sempre recebemos denúncias sobre essa questão. Então, voltamos às ações educativas no local”, explica a agente do setor de Educação no Trânsito, Luciana de Aguiar Melo.

Estacionar em vagas reservadas aos deficientes e idosos sem credencial pode resultar na remoção do veículo, 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e R$293,47 de multa.
SECOM CUIABÁ
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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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