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Adoções triplicam e resgates de gatos e cachorros dobram em 2019

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Da Redação

Este foi o ano de consolidação da Diretoria de Bem-estar Animal. Com 283 animais resgatados e destes, 212 adotados, o órgão municipal mais que dobrou seu número de atendimentos com relação ao ano de 2018. A Diretoria é vinculada à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.

“A Diretoria iniciou os trabalhos em março de 2018 e, desde então, vem trabalhando para estender aos animais, a gestão humanizada. Nós da Secretaria de Meio Ambiente trabalhamos todos os dias com o respeito à natureza, respeito aos animais”, declarou o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Juares Samaniego.

Em quase dois anos de serviços prestados, o órgão se consolida como referência no resgate, fiscalização de maus-tratos e promoção da adoção responsável de animais domésticos em Cuiabá.

“É um trabalho diário de dedicação aos animais. A demanda é alta, atendemos em média 12 denúncias por dia em nosso 0800, mas é um esforço para atender da melhor forma possível, pois temos uma equipe que se preocupa verdadeiramente com o bem-estar dos animais”, explicou a Diretora de Bem-estar Animal, Saula Ouverney.

Por meio do Disque Denúncia (0800 647 7755), a Diretoria recebeu no primeiro semestre de 2019, 559 denúncias de maus-tratos, abandono e pedido de resgate de animais atropelados em vias públicas. Número correspondente às denúncias de todo o ano de 2018.

Após receberem os cuidados dos profissionais veterinários da Diretoria, os animais resgatados ficam disponíveis para adoção responsável. Para os que querem adotar um dos animais que estão sob a tutela da Diretoria, é necessário entrar em contato pelo 0800 647 7755 para que uma triagem seja feita e se verifique a aptidão para adoção.

Todos os animais são entregues para adoção já vermifugados, vacinados e castrados. Em caso de filhotes, o futuro dono assina um termo de responsabilidade se comprometendo a retornar com o animal, em período determinado, para que a Diretoria realize a castração. A medida é uma das ações do órgão para reduzir a proliferação de possíveis animais abandonados. 

A Diretoria ainda enfatiza que a pessoa, ao adotar um animal assume os seguintes compromissos: atendimento das necessidades físicas, psicológicas, ambientais e de saúde do animal; prevenção de riscos que ele possa causar à comunidade ou ao ambiente, como agressão, transmissão de doenças ou de danos a terceiros. Essas e demais recomendações podem ser consultadas na Lei Complementar 463/2017.

Fonte/Foto: Prefeitura de Cuiabá

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

omatogrosso.com

“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

omatogrosso.com

“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

omatogrosso.com

Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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