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ACORDO ASSEGURA RETOMADA DO PARQUE BERNECK EM VÁRZEA GRANDE
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APÓS MAIS DE UMA DÉCADA, VÁRZEA GRANDE RETOMA O PARQUE BERNARDO BERNECK. IDEIA DA ADMINISTRAÇÃO É DOTAR O MESMO DE CONDIÇÕES DE USO PARA LAZER, ATIVIDADES FÍSICAS E SHOWS. MODELO DE GESTÃO E GERENCIAMENTO SERÃO ANALISADOS A PARTIR DE AGORA
Da Redação
Avaliado entre R$ 3,5 e R$ 5 milhões uma área de 26 hectares em plena Avenida Júlio Campos, próximo 15 minutos do centro de Várzea Grande, o Parque Bernardo Berneck finalmente se tornará uma realidade e um espaço de lazer que está entre os maiores de Mato Grosso e do Centro Oeste do Brasil localizado dentro da área urbana de uma cidade.
“Amanhã daremos um passo definitivo para regularizar essa importante área de lazer para toda a população de Várzea Grande e vamos avançar neste quesito para que novas áreas sejam destinadas para o lazer, a pratica esportiva e principalmente para reforçar a qualidade de vida da população de nossa querida Várzea Grande”, disse a prefeita Lucimar Sacre de Campos.
Definida como área pública no início dos anos 2000, numa ação conjunta da Prefeitura de Várzea Grande, ainda na gestão de Jayme Campos e do Governo do Estado na administração Blairo Maggi, o Parque Berneck acabou relegado a segundo plano pelas gestões posteriores e somente agora na administração da prefeita Lucimar Sacre de Campos foi possível se construir uma solução entre os doadores da área do parque sem prejuízo aos cofres públicos, já que o antigo empreendimento existente na área e que era privado devida tributos ao Poder Público como um todo.
A solenidade acontece as 15 horas desta quarta-feira, 05 de julho no Paço Couto Magalhães na sede da Prefeitura de Várzea Grande e vai consistir na formalização em definitivo de dois documentos públicos, o Termo de Dação de uma área em Pagamento de Tributos e o Termo de Doação da área onde definitivamente será o Parque Bernardo Berneck.
“Durante muitos anos ali funcionou uma das maiores madeireiras de Mato Grosso, mas como o crescimento do Estado e a abertura de novas áreas principalmente para o agronegócio, os antigos proprietários transferiram seus negócios para outras cidades do Estado e doaram a área para que ali fosse implantado o Parque Bernardo Berneck que tem várias trilhas, lagos de contemplação, espaços para apresentações de shows e para realização de eventos”, explicou a prefeita Lucimar Sacre de Campos.
A ideia da administração municipal é de reforçar os investimentos no local para atender a demanda da população, inclusive com a implantação de um posto do Guarda Municipal para oferecimento de segurança tanto do patrimônio público como para os usuários do referido espaço.
A prefeita disse que uma equipe técnica está estudando qual o melhor modelo de gestão para o Parque Berneck para assegurar o uso gratuito do mesmo pela população, mas a exploração pela iniciativa privada de serviços que manteriam a estrutura dentro dos 26 hectares da área total do mesmo.
LOCAL: PREFEITURA DE VÁRZEA GRANDE
- ASSINATURA DO TERMO DE DAÇÃO DE ÁREA EM PAGAMENTO DE TRIBUTOS;
- ASSINATURA DE DOAÇÃO DE ÁREA DO PARQUE BERNECK PARA O MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE;
- HORÁRIO: 15HS
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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos
Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”
A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.
“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.
Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…
Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.
“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”
Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.
Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.
“Temos café pronto”, disseram.
Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…
Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.
– Quem é você?! – brandiu o homem.
Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.
– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.
Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.
– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.
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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…
Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.
– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…
Por João Carlos de Queiroz, jornalista
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