Recursos Escassos
Vice-líder expõe crise no DAE e é vaiado por moradores em sessão na Câmara
Vice-líder critica falta de trabalho das secretarias, mas ignora remanejamento milionário da prefeita.
Claro e Escuro
O vice-líder da prefeita na Câmara criticou a falta de atuação das secretarias de Obras e do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande durante a sessão. Porém, ao discursar, deixou de mencionar um dos pontos mais relevantes da crise: a prefeita Flávia Moretti remanejou mais de 100 milhões de reais da Secretaria de Obras e não destinou nenhum recurso ao DAE, agravando o colapso dos serviços de água na cidade.
A omissão foi imediatamente percebida pela população que acompanhava a sessão na galeria. Moradores vaiaram o parlamentar e cobraram transparência ao lembrar que o esvaziamento financeiro do DAE é resultado direto das decisões da própria gestão. Um deles gritou que “a prefeita tirou mais de cem milhões da Obras e não colocou um real no DAE”, aumentando ainda mais o constrangimento no plenário.
A situação evidenciou o desgaste político da administração municipal, que enfrenta críticas crescentes pelo abandono da infraestrutura e pela falta de investimentos essenciais para garantir água, manutenção e serviços básicos à população.
Claro e Escuro
Secretária reage mal a críticas e vira exemplo de como não responder
Carol Mello tenta justificar falhas da gestão, dá bronca em vereador e escancara o desgaste interno.
A secretária de Governo, Carol Mello, acordou inspirada e decidiu transformar uma simples cobrança do vereador numa verdadeira aula de como reagir mal à fiscalização. Incomodada com a exposição dos problemas de Várzea Grande, ela abriu o textão com um “vamos por partes”, típico de quem já prepara o terreno para justificar o injustificável.
Carol tentou empurrar a responsabilidade para o passado, alegando que tudo é culpa de “anos de conforto” do Executivo anterior. O detalhe que ela esqueceu é que quem governa hoje é justamente o grupo político que prometeu resolver esses problemas — e, até agora, só arrumou mais confusão. Em vez de apresentar soluções, ela preferiu reclamar da herança, da burocracia, das resistências e até do Legislativo, como se nada fosse responsabilidade do cargo que ocupa.
A secretária ainda demonstrou surpresa com o fato de alguém cobrar resultados mesmo tendo “acesso aos bastidores”. Na prática, deixou claro que, para ela, quem convive no poder deveria pegar mais leve nas críticas — uma visão curiosa para quem defende “união em prol de Várzea Grande”.
E, como não poderia faltar, trouxe o Finisa para o centro da conversa, insinuando que quando tentam resolver, alguém atrapalha. O velho truque do “não fiz porque não deixaram”, usado sempre que o governo está patinando.
No auge do discurso, Carol saiu do papel e assumiu o de conselheira espiritual, pedindo “mão na consciência” e lembrando que o vereador também tem que “ajudar a solucionar”. Traduzindo: ela quer o bônus da gestão, mas o ônus que fique com os outros.
O sermão terminou com um otimista “vamos que vamos”, como se o discurso não tivesse acabado de expor o descontrole interno e a dificuldade do governo em lidar com críticas. Carol até tentou fazer pose de firmeza, mas acabou entregando o que muitos já perceberam: a gestão não aguenta pressão e responde com bronca quando deveria responder com solução.
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