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Denúncia grave

Vigilantes são proibidos de usar refeitórios das UPAs em Várzea Grande

Funcionários terceirizados relatam restrição em unidades de saúde e pedem condições dignas.

Publicado em

Cidades

Foto: Prefeitura de Várzea Grande

Uma denúncia recebida pela redação do Jornal O Mato Grosso aponta que vigilantes terceirizados das UPAs Ipase e Cristo Rei estariam sendo proibidos de usar os refeitórios das unidades e de se alimentar junto com os demais servidores. Para os trabalhadores, a prática é desumana. “Estamos proibidos de almoçar e jantar”, relatou um funcionário.

Em conversas trocadas por WhatsApp, a nutricionista das unidades solicitou à empresa responsável que orientasse os seguranças sobre a restrição. “Sou a nutricionista da UPA Ipase, vi no contrato que seus seguranças não têm direito a almoço nem jantar no buffet. Por favor, orientem eles, não só da UPA Ipase, como da UPA Cristo Rei também”, escreveu. Em outro dia, reforçou: “Tem alguns que ainda almoçam no mesmo lugar que nós, servidores da unidade”.

Os vigilantes contaram ainda que, além das restrições à alimentação, enfrentam condições difíceis durante o trabalho. “É complicado, porque além de não termos descanso, não temos direito nem a jantar e nem a almoçar. Enquanto cuidamos da segurança, vemos comida ser jogada fora”, desabafou um dos funcionários. Outro acrescentou: “Devia ter pelo menos uma geladeira para guardar o alimento e depois esquentar no micro-ondas”.

Um dos trabalhadores resumiu a indignação: “A pergunta que fica é: o que os seguranças têm que não são gente?”

Outro lado
A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande informou que a alimentação dos vigilantes é de responsabilidade da empresa terceirizada contratada. Segundo a pasta, não há restrição para que esses profissionais também utilizem as refeições fornecidas nas unidades de saúde.

A secretaria destacou que os refeitórios contam com geladeira e micro-ondas de uso coletivo, disponíveis para todos. Explicou ainda que as refeições não consumidas são recolhidas pela empresa responsável, que decide o destino adequado.

Nota na integra:

A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande esclarece que os vigilantes que atuam nas unidades de saúde são colaboradores de empresa terceirizada, sendo de responsabilidade dela o fornecimento da alimentação aos profissionais.

Em muitos casos, mesmo recebendo alimentação da própria empresa, eles acabam se alimentando também com as refeições fornecidas aos colaboradores das Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Portanto, não há qualquer tipo de restrição em relação a isso.

Informamos ainda que o refeitório das unidades dispõem de geladeira e micro-ondas de uso comunitário e todos podem utilizá-los para armazenar suas refeições ou aquecer alimentos, sem qualquer impedimento.

Por fim, esclarecemos que as refeições fornecidas aos colaboradores da unidade de saúde, quando não consumidas, são recolhidas pela própria empresa responsável, que define o destino adequado.

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Cidades

Jovem é alvo de pedra jogada por motorista de aplicativo em VG

O caso levanta novamente a questão da segurança de motoristas e passageiros em plataformas de transporte

Publicados

em

Crédito: Arquivo Pessoal

Um passageiro de aplicativo de transporte relatou ter sido agredido verbalmente e fisicamente  com uma pedra por um motorista de aplicativo na tarde desta quarta-feira (1º), em Várzea Grande, após uma discussão sobre a recusa do condutor em cumprir uma parada previamente paga durante o trajeto.

Segundo o jovem, ele havia solicitado uma corrida com parada programada em um pet shop para comprar ração, mas ao encontrar o local fechado pediu que o motorista aguardasse dois minutos para que pudesse comprar o produto em um mercado em frente ao pet shop. O motorista teria se recusado se irritando, alegando estar com pressa.

Ele falou que estava com pressa, que queria almoçar”, contou o passageiro em vídeo publicado, como forma de alertar outros usuários.

Diante da recusa, o passageiro decidiu descer do veículo e encerrar a corrida. Foi nesse momento que a situação se agravou. “Fechei a porta e sai resmngando. Falei pra mim, indignado”, explicou. O motorista, segundo a vítima, reagiu com xingamentos e lançou uma pedra na direção do passageiro, que foi atingido de raspão.

O passageiro muito abalado, questionou a segurança dos aplicativos de transporte e disse: A lição que fica é: cuidado com os aplicativos. No caso, eu sou homem, Mas e se fosse uma pessoa indefesa ou mesmo uma mulher?”, disse, cobrando um posicionamento das empresas que fazem transportes por aplicativo para que “tomem providências”.

O caso levanta novamente a questão da segurança de passageiros que necessitam utilizar das plataformas de transporte.

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