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Infraestrutura Rodoviária

DNIT restringe tráfego e inicia recuperação da Ponte Milton Guilherme

DNIT recupera Ponte Milton Guilherme, restringe tráfego acima de 30 toneladas e adota plano emergencial na BR-174.

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Crédito: Assessoria

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) iniciou uma operação emergencial de recuperação da Ponte Milton Guilherme, localizada no km 80,3 da BR-174, no município de Vila Bela da Santíssima Trindade, em Mato Grosso. Como medida preventiva, está proibido, por tempo indeterminado, o tráfego de veículos com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a 30 toneladas sobre a estrutura.

As obras visam corrigir danos e reforçar a segurança dos usuários da rodovia. Para evitar a interrupção completa do tráfego durante os trabalhos, o DNIT implementou um plano de ação com etapas específicas.

Segundo o coordenador de Engenharia do DNIT em Mato Grosso, Marcelo Sortica, “a operação seguirá um cronograma de ações para garantir a segurança e a continuidade do fluxo de veículos na região”. Entre as medidas adotadas, estão:

Restrição de tráfego a 30 toneladas: já em vigor, acompanhada por agentes do DNIT orientando os condutores de caminhões que circulam pela ponte em Vila Bela.

Instalação de balsa: para o transporte de caminhões acima de 30 toneladas, será instalada uma balsa no rio, evitando que o tráfego pesado seja totalmente interrompido.

Construção de ponte provisória: a balsa funcionará por cerca de 90 dias, período necessário para a construção de uma ponte provisória de madeira. Concluída essa estrutura, ela receberá o fluxo de veículos enquanto a ponte principal de concreto passa pela reforma estrutural.

O DNIT informou que o trecho está devidamente sinalizado e que a fiscalização será intensificada para garantir o cumprimento das restrições. A Autarquia reforça seu compromisso com a segurança da infraestrutura rodoviária federal e com a integridade física dos usuários, adotando medidas técnicas e operacionais para minimizar impactos e manter a trafegabilidade da BR-174.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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Prefeitura de Várzea Grande se contradiz sobre festa ao lado da UPA

Prefeita nega ter autorizado a o show na Copa Servidor, enquanto vice e secretários trocam acusações sobre quem liberou o evento.

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O barulho da Copa Servidor, realizado na última sexta-feira em Várzea Grande, continua ecoando dentro e fora da Prefeitura. O evento, que reuniu servidores no miniestádio Basílio, no bairro Ipase, a pouco mais de 200 metros da UPA Ipase, onde pacientes estavam internados em UTI, gerou forte repercussão e acabou revelando uma disputa de versões entre integrantes da gestão da prefeita Flávia Moretti.

Enquanto moradores e familiares de pacientes criticaram o som alto da banda “Os Amigos”, patrocinada pela prefeitura, a própria prefeita tentou se afastar da polêmica. Procurada, a assessoria de Flávia Moretti afirmou que “a prefeita não autorizou o evento, e que as orientações foram claras: não era para ter banda nem som mecânico.”

Segundo a assessoria, a prefeita teria sido alertada sobre os riscos de realizar uma festa tão próxima à unidade de saúde e, por isso, “optou por não comparecer ao evento.” Ainda conforme a nota, a responsabilidade pela realização teria sido assumida pelo vice-prefeito e pelo secretário de Educação, Igor Cunha.

“A prefeita deixou claro que era para cancelar o show e manter apenas a abertura dos jogos. Quem decidiu seguir com a festa e o som foi o secretário Igor, junto ao vice-prefeito,” revelou uma fonte próxima ao gabinete.

O episódio expôs a falta de comunicação interna. A Secretaria de Serviços Públicos também negou ter autorizado o evento. “Não demos autorização porque sabíamos do impacto na UPA. A orientação era cancelar o show,” afirmou a assessoria da pasta. Apesar disso, uma autorização oficial acabou aparecendo de última hora, o que levantou suspeitas sobre a origem do documento.

Entre os presentes no evento estava o vereador Dr. Miguel Junior, que também é médico. Sua presença gerou críticas. “Ele, como profissional da saúde, deveria ter noção do que um evento desse porte causaria a pacientes internados tão próximos,” disse uma servidora municipal.

Vídeos gravados por moradores mostram o show acontecendo enquanto ambulâncias entram e saem da UPA. O som alto provocou desconforto entre pacientes e profissionais. “Alguns ficaram agitados, e tivemos de reforçar medicações para garantir o repouso,” contou uma enfermeira que trabalhou no plantão noturno.

Após a repercussão, a prefeita Flávia Moretti prometeu responsabilizar os envolvidos. “Quem descumpriu as orientações será cobrado para que isso não aconteça novamente,” disse por meio de sua assessoria.

Procurados pela reportagem, o vice-prefeito e o secretário de Educação não retornaram os contatos até o fechamento desta matéria.

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