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Audiência na ALMT discute impacto do ICMS e perdas para grandes municípios de MT

A retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento

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Política

Crédito: ALMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta quinta-feira (6), uma audiência pública para discutir os critérios de cálculo dos Índices de Participação dos Municípios (IPM/ICMS), definidos pela Lei Complementar 746/2022, e as consequências das mudanças para cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.

O debate, proposto pelo deputado Faissal Calil (Cidadania) em parceria com a vereadora Paula Calil (PL), tratou das perdas de arrecadação provocadas pela exclusão do critério populacional e pela redução do valor adicionado fiscal, que afetam diretamente os repasses do ICMS principal imposto de arrecadação dos municípios.

Faissal alertou que Cuiabá perdeu quase metade de sua participação, caindo de 12% para 7% do total distribuído pelo estado. “A capital atende demandas regionais, especialmente na saúde, e precisa de recomposição urgente do orçamento”, afirmou.

A vereadora Paula Calil reforçou que a capital deixa de receber cerca de R$ 140 milhões por ano, defendendo a volta do critério populacional como base de cálculo. Já a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, destacou que os novos parâmetros não refletem a realidade dos municípios, especialmente em áreas como infraestrutura e educação.

Durante o encontro, o representante da Sefaz-MT, Eliezer Pereira, apresentou uma proposta de ajuste na lei para incluir novos critérios de ponderação, como população, saúde, educação e agricultura familiar, visando reduzir as desigualdades.

Segundo estudo apresentado pelo economista Vivaldo Lopes, Cuiabá deixará de receber cerca de R$ 145 milhões por ano até 2026. Ele ressaltou que, embora a capital contribua com 30% da arrecadação do ICMS estadual, recebe apenas R$ 550 milhões  valor considerado desproporcional.

O economista Maurício Munhoz, do TCE-MT, alertou que a retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento em políticas públicas essenciais.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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Samir Japonês denuncia: “Não tem investimento nenhum no DAE”

Vereador cobra transparência da prefeita Flávia Moretti e diz que faltam recursos e ações concretas para resolver a crise da água em Várzea Grande.

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Assessoria parlamentar
Assessoria parlamentar

O vereador Samir Japonês (PL) voltou a cobrar explicações da prefeita Flávia Moretti (PL) sobre a crise no abastecimento de água em Várzea Grande. Durante entrevista, o parlamentar afirmou que “não há investimento algum no DAE” e criticou o que chamou de “caravanas sem resultado”.

“Inclusive, há poucos dias, o nosso presidente fez um requerimento solicitando informações sobre quanto foi investido no DAE. Isso é público, a resposta está aí: não há investimento nenhum”, revelou o vereador.

Segundo Samir, as viagens e promessas da prefeita não se converteram em melhorias concretas. “Essas idas e vindas, essas caravanas atrás de dinheiro, não existem. A prefeita fala que a cidade vai melhorar, mas quando que vai melhorar?”, questionou.

O parlamentar ainda destacou que, mesmo após várias viagens a Brasília, nenhum resultado foi apresentado. “Sabemos que ela foi várias vezes, mas não vimos resultado nenhum. E a prova disso é que o próprio presidente da Câmara solicitou oficialmente esses dados, e não foi investido nada”, afirmou.

Samir encerrou com uma provocação direta: “Como que vai resolver o problema da água se não tem dinheiro?”

As declarações ampliam o desgaste político da prefeita Flávia Moretti, que já enfrenta uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) e crescentes críticas dentro do próprio partido.

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