A Secretaria de Cultura de Várzea Grande pretende passar por um processo de separação da atual Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Segundo o superintendente de Cultura, Leandro Manduca, a proposta está sendo discutida junto à Procuradoria-Geral do Município.

Logo no início da gestão, foram realizadas escutas públicas com representantes de diversos segmentos culturais, músicos, artesãos, escritores e outros. A partir dessas conversas, a secretaria começou a elaborar a agenda cultural de 2026, que inclui novas ações e projetos voltados ao fortalecimento da cena artística local.

Novidades no cenário cultural para 2026

Entre as iniciativas previstas estão a criação de um edital para distribuição de recursos a projetos culturais e o lançamento de uma feira fixa na Orla da Alameda, que reunirá obras e exposições de artistas locais, todas disponíveis para compra. Outro destaque é o “Cine Orla”, projeto que deve oferecer oficinas de formação voltadas a artistas e produtores culturais da cidade.

A superintendencia também montou um banco de dados com o cadastro de fazedores de cultura de Várzea Grande, com cerca de 300 artistas, e negocia parcerias com instituições como o Sebrae para ampliar a visibilidade dos artistas, levando suas obras a feiras e eventos em outras regiões do país.

Dificuldade na comunicação

Crédito: Jornal O Mato Grosso

Apesar do avanço dos projetos, ainda há dificuldade na divulgação das informações à população. Durante uma checagem realizada pelo jornal O Mato Grosso no site oficial da Prefeitura de Várzea Grande, foram encontradas poucas notícias sobre as ações citadas pelo superintendente. Não há, por exemplo, publicações explicando como se inscrever no banco de artistas ou participar da futura feira da Orla.

No dia da verificação, o site da prefeitura estava fora do ar e apresentava problemas técnicos, o que reforça a necessidade de uma comunicação mais eficiente entre a gestão cultural e os cidadãos.

*Sob supervisão de Daniel Costa