alerta ao consumidor
Procon Cuiabá intensifica fiscalização contra bebidas alcoólicas adulteradas
Medidas buscam proteger a população do risco de intoxicação por metanol
Cidades

O Procon Municipal de Cuiabá reforçou nesta semana a fiscalização e orientação ao consumidor para coibir a comercialização de bebidas alcoólicas adulteradas, um crime que já provocou mortes e hospitalizações em diferentes estados do país. As ações fazem parte de um esforço conjunto entre órgãos de defesa do consumidor, Ministério Público e autoridades sanitárias.
Casos recentes demonstram a gravidade do problema. Em Nova Mutum, três homens foram presos por operar uma fábrica clandestina de bebidas, falsificando rótulos e tampas de marcas conhecidas. Já em Mato Grosso do Sul, o Ministério Público investiga a presença de metanol em bebidas, substância que pode causar cegueira irreversível ou morte.
A secretária-adjunta do Procon Cuiabá, Mariana Almeida Borges, destacou que o papel do consumidor é fundamental na prevenção. “Recomendamos que as pessoas comprem bebidas apenas em locais confiáveis, desconfiem de preços muito abaixo da média e verifiquem sempre a presença do selo de inspeção do Ministério da Agricultura ou da Receita Federal. A ausência de lacre ou sinais de violação responsabiliza o estabelecimento”, alertou.
Segundo o Ministério da Saúde, cinco mortes já foram confirmadas em casos envolvendo bebidas adulteradas, e dezenas de ocorrências seguem em investigação. Para evitar novas tragédias, governos estaduais e municipais, junto ao setor privado, reforçam campanhas de orientação e fiscalização.
Em Cuiabá, o Procon afirmou que continuará monitorando o comércio local e aplicando sanções aos estabelecimentos flagrados com produtos irregulares, garantindo que a população tenha acesso apenas a bebidas seguras e regulamentadas.
“Nosso trabalho é prevenir. A cada ação de fiscalização, estamos protegendo a saúde e a vida das pessoas”, concluiu Mariana Borges.
*Sob supervisão de Daniel Costa

Cidades
Moradora de Várzea Grande relata falta de merenda adequada nas escolas municipais
Denúncia anônima aponta descaso da gestão municipal com educação

Uma moradora de Várzea Grande, que prefere não se identificar, denunciou a situação de abandono das escolas municipais e a falta de merenda adequada para os alunos. Segundo ela, a realidade das unidades de ensino difere bastante das informações oficiais divulgadas pela prefeitura.
“As diretoras estão pedindo doação para poder fazer as coisas dentro da escola, tipo carne e outros alimentos para as crianças. A merenda, além de ser reduzida, está complicada. Eu tenho acompanhado as escolas e a situação é muito pior do que mostram nas reportagens”, relatou a moradora.
De acordo com o relato, a população tem sido acionada para complementar a merenda escolar, evidenciando a falta de planejamento e de recursos da gestão municipal. A denunciante afirma que, sem o acompanhamento constante da comunidade, os problemas passam despercebidos ou são mascarados por informações oficiais.
Além da educação, a moradora aponta precariedade na saúde pública, com unidades básicas sem estrutura adequada e dificuldades para atendimento. “O povo está perecendo, sem saúde e sem alimento adequado para as crianças. A gestão simplesmente não acompanha a situação de perto”, destacou.
A denúncia reforça críticas sobre o descaso da atual administração de Várzea Grande e a necessidade de maior transparência e presença efetiva da prefeitura nos problemas cotidianos da cidade. Até o momento, não houve manifestação oficial da administração municipal sobre as reclamações.
Em apuração sobre a situação das escolas municipais de Várzea Grande, coordenadoras de unidades de ensino relataram, sob condição de anonimato, a grave redução da merenda escolar. Segundo elas, a comida servida às crianças este ano tem chegado em quantidade insuficiente, deixando os pratos visivelmente menores.
A denúncia também revela que itens básicos como açúcar estão chegando em pouca quantidade, e que o café consumido pelos professores precisa ser comprado do próprio bolso, evidenciando a precariedade do fornecimento e o descaso da gestão municipal.
Em ligações buscando mais informações sobre a situação, as coordenadoras que preferiram o anonimato, reforçou o clima de insegurança e pressão sobre os profissionais da educação, que muitas vezes precisam recorrer a recursos próprios para manter a rotina das escolas.
Entramos em contato com a assessoria da educação, mais até o fechamento da matéria não tivemos retorno.
-
Variedades4 dias atrás
Cuiabá terá calor intenso com alerta de tempestade nesta segunda-feira (29)
-
Cidades3 dias atrás
Vigilantes são proibidos de usar refeitórios das UPAs em Várzea Grande
-
Economia4 dias atrás
Mato Grosso paga salários de setembro nesta segunda-feira(29)
-
Judiciário5 dias atrás
MPF arquiva inquérito de prevenção a suicídios de indígenas Bororo
-
Saúde6 dias atrás
Jovem mãe denuncia negligência médica na Rede Cegonha, em VG
-
Judiciário5 dias atrás
Professora processa ex-marido por traição e pede R$ 20 mil de indenização
-
Claro e Escuro4 dias atrás
Coronel Zilmar e prefeita Flávia Moretti têm reunião após crise no DAE
-
Saúde4 dias atrás
Dr. Miguel Júnior firma compromisso com psicólogos para fortalecer saúde mental em Várzea Grande