Saúde
Profissionais da saúde de Cuiabá participam de palestra sobre doação de órgãos e tecidos
O encontro reforçou a importância de ampliar os debates sobre o tema dentro das unidades de saúde
Saúde

Médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde pública de Cuiabá participaram, na segunda-feira (29), de uma palestra sobre a importância da doação de órgãos e tecidos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A ação, alusiva ao Setembro Verde, foi realizada no auditório do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, no bairro Bandeirantes.
Durante o evento, integrantes da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT) ressaltaram a relevância da conscientização da sociedade e do acolhimento às famílias que desejam autorizar a doação.
“Atendendo aos critérios da lei, estamos qualificando servidores e oportunizando um debate saudável sobre o tema. O processo de doação de órgãos não é apenas clínico e cirúrgico, envolve apoio às famílias e compromisso profissional”, destacou a diretora do Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá, Marlucia Pereira de Souza Costa.
A doação de órgãos só pode ocorrer em casos de morte encefálica ou parada cardiorrespiratória, desde que haja autorização familiar, conforme prevê a legislação.
O papel das comissões hospitalares
O Ministério da Saúde exige que hospitais de maior complexidade contem com uma CIHDOTT, formada por equipe multiprofissional, para organizar protocolos que viabilizem a doação e o transplante.
No Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá, a comissão é composta por médicos e enfermeiros, com atribuições que vão desde a identificação de potenciais doadores até o acolhimento das famílias.
Tipos de CIHDOTT
Segundo a Portaria de Consolidação nº 4/2017, existem três classificações:
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CIHDOTT I: hospitais com até 200 óbitos anuais, com leitos para assistência ventilatória e especialistas em neurologia ou áreas correlatas.
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CIHDOTT II: hospitais de referência em trauma, neurologia ou neurocirurgia, com 200 a 1.000 óbitos por ano.
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CIHDOTT III: hospitais com mais de 1.000 óbitos anuais ou que possuam programa de transplante.
A comissão deve ter de 3 a 8 membros de nível superior, sendo coordenada por médico ou enfermeiro. Nos hospitais tipo III, o coordenador deve obrigatoriamente ser médico, com dedicação mínima de 20 horas semanais às atividades da CIHDOTT.
Conscientização e acolhimento
O encontro reforçou a importância de ampliar os debates sobre o tema dentro das unidades de saúde, promovendo mais informação, empatia e solidariedade no processo de doação de órgãos.
*Sob supervisão de Daniel Costa

Saúde
Casos suspeitos de intoxicação por metanol sobem para 113 no Brasil
Ministério da Saúde confirma uma morte e investiga outras 11, governo anuncia compra emergencial de mais de 5 mil tratamentos

O número de casos suspeitos de intoxicação por metanol no Brasil subiu para 113, segundo informou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na tarde desta sexta-feira (03/10). Até o momento, uma morte foi confirmada e outras 11 estão sob investigação.
Além de São Paulo, Pernambuco e Distrito Federal, que já tinham casos registrados, agora Paraná, Bahia e Mato Grosso do Sul também notificaram casos suspeitos.
Distribuição dos casos
Do total de 113 notificações deste tipo de intoxicação até as 16h desta sexta, a distribuição é a seguinte:
- São Paulo: 101 casos (11 confirmados e 90 em investigação)
- Pernambuco: 6 casos em investigação
- Bahia: 2 casos em investigação
- Distrito Federal: 2 casos em investigação
- Paraná: 1 caso em investigação
- Mato Grosso do Sul: 1 caso em investigação
Mortes em investigação
O óbito confirmado ocorreu na capital paulista. Outros 11 estão sendo investigados: 8 em São Paulo, 1 em Pernambuco, 1 na Bahia e 1 no Mato Grosso do Sul. As notificações foram informadas ao Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (CIEVS).
Governo amplia compra de medicamentos
O ministro Alexandre Padilha anunciou a compra emergencial de mais de 5 mil tratamentos para intoxicação por metanol. O governo pretende adquirir 150 mil ampolas de etanol farmacêutico, cada pessoa contaminada pode precisar de até 30 ampolas, além da possível aquisição de Fomepizol. O ministério já havia comprado 4,3 mil ampolas anteriormente.
Principal linha de investigação
A Polícia Civil de São Paulo aponta que a intoxicação pode ter sido causada pelo uso de metanol na higienização de garrafas de bebidas falsificadas.
As investigações indicam que quadrilhas especializadas na falsificação de bebidas estariam usando o metanol não apenas para adulterar o produto e aumentar o volume, mas também para limpar e desinfetar os recipientes reutilizados.
Alerta importante
O metanol é altamente tóxico para o consumo humano e pode causar cegueira, insuficiência renal e morte. Qualquer pessoa que apresente sintomas após consumir bebidas alcoólicas deve procurar atendimento médico imediatamente.
A situação reforça a importância de adquirir bebidas apenas em estabelecimentos confiáveis e desconfiar de produtos com preços muito abaixo do mercado ou embalagens suspeitas.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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