Investigação pública
Madureira dispara “Eu achei o pelo em ovo, prefeita” sobre empresa em VG
Vereador denuncia irregularidades em contratação de empresa e questiona gestão da prefeita Flávia Moretti.
Política

O vereador Wender Madureira fez duras declarações sobre a contratação de uma empresa que estava prestes a atuar em Várzea Grande, acusando a gestão municipal de irregularidades e de tentar manobras para beneficiar interesses particulares. Durante entrevista à nossa redação, ele detalhou que o contrato da empresa Ramac, que já havia enviado equipamentos à cidade, não possuía ata, licitação ou estudo técnico preliminar.
“Eu fui buscar essa documentação na Secretaria de Serviços Públicos, do planejamento da contratação. Está tudo irregular. Não tem contrato, não tem licitação, não tem ata, não tem estudo técnico. A empresa trouxe todo o equipamento para a cidade, mas nada estava formalizado”, afirmou Madureira. Ele acrescentou que, ao percorrer a Secretaria, encontrou funcionários uniformizados descendo equipamentos como bobiquetes, carrinhos, lixeiras e materiais diversos, todos sem registro formal da administração.
Segundo o vereador, a situação poderia colocar em risco a transparência e a economia de recursos públicos. “O que ele vai fazer é economizar dinheiro, comprar equipamentos novos e dar continuidade ao serviço com as pessoas que já estão na prefeitura. É bom para economizar dinheiro público e vai ser mais transparente”, disse, destacando a importância de seguir os trâmites legais antes de qualquer contratação.
Madureira ainda comentou que conversou diretamente com o secretário responsável e que ele, ao perceber a irregularidade, desistiu de prosseguir com a empresa. “Ele brecou, segurou, falou que não iria fazer isso aqui. Talvez ele teria sido usado como massa de manobra para contratar a empresa que já estava em Várzea Grande”, explicou o vereador.
Questionado sobre quem teria trazido a empresa para a cidade, Madureira afirmou que se trata de uma pessoa muito conhecida na prefeitura, mas que ainda não foi confirmado oficialmente se seria algum membro da administração ou outro intermediário.
O vereador não poupou críticas à prefeita Flávia Moretti. “Prefeita, eu achei o pelo em ovo que a senhora pediu para eu estudar. Eu estudei, investiguei e achei o erro. A empresa estava aqui sem ata, sem licitação e sem contrato, tudo por debaixo do pano”, disparou Madureira.
Sobre possíveis medidas emergenciais para continuidade dos serviços municipais, ele deixou claro que qualquer ação deve respeitar os trâmites legais: “Não tive nenhuma conversa sobre contratação emergencial. Tudo que tramitar deve ser via licitação eletrônica. Não pode haver favorecimento ou negociação informal com vereadores”.
O vereador reforçou ainda a preocupação com os trabalhadores afetados pela paralisação da contratação. “As pessoas que já estavam trabalhando foram dispensadas. É um problema que a gestão terá que resolver”, concluiu.
Madureira ressaltou que seguirá atento a qualquer tentativa de burlar o processo legal, garantindo fiscalização sobre os contratos e buscando transparência na gestão pública.

Política
Mendes diz que declarações sobre delegacia da mulher foram mal interpretadas
Governador afirma que Estado já possui mecanismos de proteção, como a Patrulha Maria da Penha, e critica oposição por distorcer palavras

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que suas declarações sobre a instalação de uma Delegacia da Mulher 24 horas em Várzea Grande foram mal interpretadas e distorcidas por adversários políticos. Segundo ele, os críticos ignoram que nunca implementaram políticas de defesa das mulheres no estado.
Mendes destacou que Mato Grosso já dispõe de mecanismos de proteção, como a Patrulha Maria da Penha, presente em diversas cidades e acionável em casos de violência doméstica. “Foi absolutamente mal interpretada. A Polícia Civil e as forças de segurança têm inúmeros mecanismos. A sensação de impunidade faz com que alguns cidadãos cometam crimes. Como prever isso?”, questionou o governador.
A polêmica teve início após Mendes afirmar que “não seria doloroso” mulheres de Várzea Grande atravessarem a ponte até Cuiabá para registrar boletins de ocorrência, justificando que não pretende transformar a delegacia da cidade em unidade 24 horas. O governador explicou que seria necessário contratar cerca de 700 delegados para manter todas as delegacias da mulher em funcionamento, representando alto custo para os cofres públicos.
As declarações provocaram críticas da deputada Janaina Riva (MDB), que classificou a fala como um “tapa na cara das mulheres”, afirmando que o governo prioriza investimentos em infraestrutura em detrimento da segurança feminina.
Em resposta, Mendes afirmou que sua gestão tem promovido campanhas de conscientização sobre a violência contra a mulher, alertando que quem comete esse tipo de crime pode pegar até 40 anos de prisão. Sobre as críticas da oposição, o governador afirmou não se surpreender: “Cabe aos adversários fazer difamação porque não têm capacidade de construir. Mas isso é democracia. Não dá para sair brigando com todo mundo que está falando merda por aí”, concluiu.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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