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Controle Previdenciário

Ex-presidente do PREVIVAG e contadora são intimados a apresentar defesa final

A decisão do TCE-MT pode impactar diretamente a segurança das aposentadorias dos servidores de Várzea Grande.

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Judiciário

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) intimou o ex-presidente do Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais (PREVIVAG), Juarez Toledo Pizza, e a contadora Fernanda de Jesus Nascimento, a apresentarem defesa final sobre irregularidades apontadas na gestão de 2024. O prazo é de cinco dias úteis.

A determinação foi publicada no Diário Oficial de Contas por meio da Decisão nº 288/GAM/2025, assinada pelo conselheiro Guilherme Antonio Maluf. Segundo o despacho, as justificativas anteriores não foram suficientes para sanar os apontamentos feitos pelos auditores e ratificados pelo Ministério Público de Contas.

“As irregularidades foram mantidas no relatório conclusivo da unidade técnica e no parecer ministerial”, destaca o conselheiro no documento.

Juarez Toledo Pizza esteve à frente do instituto de 1º de outubro de 2018 a 31 de dezembro de 2024. Junto à contadora, deve responder às falhas levantadas no Relatório Técnico de Defesa e no Parecer Ministerial nº 3.178/2025.

O PREVIVAG é responsável por administrar os recursos que garantem aposentadorias e pensões de milhares de servidores municipais. Por isso, o processo, autuado sob o nº 199.200-7/2025, não trata apenas da regularidade contábil, mas também da sustentabilidade do sistema previdenciário no futuro.

Especialistas alertam que a decisão final do TCE-MT servirá de termômetro sobre o nível de rigor exigido na gestão de fundos de previdência. “Qualquer falha ou desvio compromete a confiança e a segurança financeira das famílias que dependem desse recurso”, reforçam auditores do tribunal.

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Judiciário

Defesa pede internação psiquiátrica para réu de feminicídio em Juscimeira

Igor Henrique é acusado de matar Alice Ribeiro a golpes de canivete em 2023, diante dos filhos, e foi considerado inimputável.

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A defesa de Igor Henrique Bernardes Pires, denunciado pelo feminicídio da namorada Alice Ribeiro da Silva, em março de 2023, na cidade de Juscimeira (157 km ao sul de Cuiabá), requereu a aplicação de medida de segurança para que ele seja internado em hospital de custódia para tratamento psiquiátrico, diante de laudo que expõe transtornos mentais. Alice foi assassinada a golpes de canivete por ele na frente dos filhos.

Igor Henrique foi denunciado pelos crimes de feminicídio, com motivo fútil, em contexto de violência doméstica e praticado na presença dos descendentes da vítima. No curso do processo, foi instaurado o Incidente de Insanidade Mental, e após a conclusão ele foi considerado inimputável. Com base no laudo, foi atestado que o agressor é portador de esquizofrenia, bem como de transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de múltiplas drogas. Igor foi considerado incapaz de se autodeterminar de acordo com o entendimento do caráter ilícito de seus atos.

Por determinação do juiz Alcindo Peres da Rosa, uma vez constatada a inimputabilidade do réu ao tempo do crime, o processo prosseguirá com a presença de seu curador, nos termos do artigo 151 do CPP. “Assim, nomeio a Defensoria Pública para representar os interesses do denunciado no presente feito”, determinou o magistrado.

A Defensoria Pública, nomeada como curadora do acusado, manifestou pela aplicação de medida de segurança, nos termos dos artigos 96 e seguintes do Código Penal, e artigos 452 e seguintes do Código de Processo Penal, que determinam a internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado. O pedido foi feito no dia 4 deste mês, e o magistrado abriu vista para apresentação de resposta à acusação e ao Ministério Público (MPMT) para requerer o que entender oportuno no prazo legal.

O caso

Alice Ribeiro da Silva, 32 anos, foi assassinada em 3 de março de 2023 pelo ex-companheiro Igor Henrique Bernardes Pires, que a atacou com diversos golpes de canivete na casa onde vivia, na presença dos três filhos e de uma amiga. O crime teria ocorrido após Igor se irritar porque a filha que teve com Alice fez uma chamada de vídeo para a avó, mãe do réu.

Momentos após o crime, o acusado foi preso preventivamente. Em novembro de 2024, o juiz Alcindo Peres da Rosa julgou procedente o incidente de insanidade mental e declarou Igor inimputável pelo feminicídio. Ele permanece preso enquanto a Justiça analisa o pedido de internação psiquiátrica.

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