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Água Escassa

Mães denunciam falta de abastecimento em escola de Várzea Grande

Comunidade escolar do bairro Construmat enfrenta quatro dias sem água; mães cobram ação da prefeita Flávia Moretti.

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Cidades

Reprodução: O Mato Grosso
Reprodução: O Mato Grosso

A crise no abastecimento de água em Várzea Grande, que há anos afeta a população, tem se agravado na gestão da prefeita Flávia Moretti. Desta vez, mães de alunos da Escola Municipal Ana Isabel Moreira da Silva, no bairro Construmat, denunciaram que a unidade está há mais de quatro dias sem fornecimento de água, o que vem comprometendo as atividades escolares e gerando transtornos para pais, professores e estudantes.

Segundo relatos, a situação tem sido ainda mais crítica porque a escola é uma das que mais paga encargos e recebe faturas elevadas, mas continua enfrentando interrupções constantes no serviço. “Estamos pedindo socorro, porque nossos filhos estão sem condições mínimas para permanecer em sala de aula”, relatou uma das mães.

As famílias afirmam que procuraram o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), mas até o momento não houve solução. “A escola não pode funcionar sem água, e ninguém nos dá resposta”, completou outra moradora.

A falta de água já se tornou pauta recorrente de protestos em diferentes bairros da cidade. A situação coloca em xeque a capacidade de gestão do município para resolver um problema básico, que compromete tanto a saúde quanto a educação das crianças.

OUTRO LADO.

O Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG) informou que não recebeu pedido de caminhão-pipa para atender o CMEI Ana Isabel Moreira da Silva, no bairro Construmat. A autarquia destacou que a Secretaria Municipal de Educação possui veículo próprio para este tipo de suporte e, quando necessário, solicita reforço ao departamento.

De acordo com o DAE, o Construmat é abastecido pela ETA Cristo Rei, que enfrenta problemas técnicos devido ao desgaste das bombas de captação. O defeito provoca o despejo de óleo na água bruta, prejudicando as membranas de ultrafiltração da estação. Apesar de garantir a qualidade da água entregue, o processo exige limpezas mais frequentes, reduzindo a produção.

Segue a nota na integra:

O Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG) informa que não recebeu solicitação de caminhão-pipa para atendimento ao CMEI Ana Isabel Moreira da Silva, localizado no bairro Construmat.

Esclarecemos que a Secretaria Municipal de Educação possui caminhão-pipa próprio destinado ao atendimento de suas unidades. Quando necessário, a secretaria solicita apoio ao DAE para reforço no abastecimento. Diante do relato, entramos em contato com a pasta para averiguar se há necessidade de suporte por parte da autarquia.

O bairro Construmat é abastecido pela ETA Cristo Rei, que atualmente enfrenta problemas técnicos devido ao desgaste das bombas de captação. Esse desgaste provoca o despejo de óleo na água bruta, o que afeta as membranas de ultrafiltração da estação. Apesar de a qualidade da água entregue estar garantida, o processo exige limpezas mais frequentes nos módulos, reduzindo a produção.

Para solucionar o problema, nossas equipes estão atuando na substituição das bombas de captação e, em seguida, realizarão a limpeza química das membranas, medida que permitirá retomar a capacidade plena de 300 litros por segundo da ETA Cristo Rei.

O DAE/VG reforça seu compromisso em manter a população informada e atuando de forma transparente diante dos desafios operacionais.

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Cidades

Prefeitura de Várzea Grande se contradiz sobre festa ao lado da UPA

Prefeita nega ter autorizado a o show na Copa Servidor, enquanto vice e secretários trocam acusações sobre quem liberou o evento.

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O barulho da Copa Servidor, realizado na última sexta-feira em Várzea Grande, continua ecoando dentro e fora da Prefeitura. O evento, que reuniu servidores no miniestádio Basílio, no bairro Ipase, a pouco mais de 200 metros da UPA Ipase, onde pacientes estavam internados em UTI, gerou forte repercussão e acabou revelando uma disputa de versões entre integrantes da gestão da prefeita Flávia Moretti.

Enquanto moradores e familiares de pacientes criticaram o som alto da banda “Os Amigos”, patrocinada pela prefeitura, a própria prefeita tentou se afastar da polêmica. Procurada, a assessoria de Flávia Moretti afirmou que “a prefeita não autorizou o evento, e que as orientações foram claras: não era para ter banda nem som mecânico.”

Segundo a assessoria, a prefeita teria sido alertada sobre os riscos de realizar uma festa tão próxima à unidade de saúde e, por isso, “optou por não comparecer ao evento.” Ainda conforme a nota, a responsabilidade pela realização teria sido assumida pelo vice-prefeito e pelo secretário de Educação, Igor Cunha.

“A prefeita deixou claro que era para cancelar o show e manter apenas a abertura dos jogos. Quem decidiu seguir com a festa e o som foi o secretário Igor, junto ao vice-prefeito,” revelou uma fonte próxima ao gabinete.

O episódio expôs a falta de comunicação interna. A Secretaria de Serviços Públicos também negou ter autorizado o evento. “Não demos autorização porque sabíamos do impacto na UPA. A orientação era cancelar o show,” afirmou a assessoria da pasta. Apesar disso, uma autorização oficial acabou aparecendo de última hora, o que levantou suspeitas sobre a origem do documento.

Entre os presentes no evento estava o vereador Dr. Miguel Junior, que também é médico. Sua presença gerou críticas. “Ele, como profissional da saúde, deveria ter noção do que um evento desse porte causaria a pacientes internados tão próximos,” disse uma servidora municipal.

Vídeos gravados por moradores mostram o show acontecendo enquanto ambulâncias entram e saem da UPA. O som alto provocou desconforto entre pacientes e profissionais. “Alguns ficaram agitados, e tivemos de reforçar medicações para garantir o repouso,” contou uma enfermeira que trabalhou no plantão noturno.

Após a repercussão, a prefeita Flávia Moretti prometeu responsabilizar os envolvidos. “Quem descumpriu as orientações será cobrado para que isso não aconteça novamente,” disse por meio de sua assessoria.

Procurados pela reportagem, o vice-prefeito e o secretário de Educação não retornaram os contatos até o fechamento desta matéria.

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