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Estratégia Política

União Progressista pode favorecer candidatura de Pivetta ao governo em 2026, avalia botelho

Botelho afirma que influência de Mauro Mendes e articulações internas definem futuro da chapa para o Palácio Paiaguás.

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Política

omatogrosso.com
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A federação formada entre União Brasil e PP, agora chamada União Progressista, pode ser favorável à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo de Mato Grosso em 2026. A avaliação é do deputado estadual Eduardo Botelho (União), que destacou a influência do governador Mauro Mendes (União) nas articulações.

Em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10.1), Botelho explicou que, como as decisões na federação agora passam por convencionais divididos meio a meio entre União e PP, o peso político de Mendes deve prevalecer. “O Mauro tem 70% da União e o PP é muito ligado a ele. Então, pela lógica de hoje, é Mauro Mendes quem vai definir a chapa completa. Não tem outra lógica”, afirmou.

Mendes deve disputar o Senado em 2026 e já declarou apoio a Pivetta para sua sucessão no Palácio Paiaguás. No entanto, dentro do próprio grupo há divergências, já que o senador Jayme Campos (União) também busca viabilizar sua candidatura ao governo. Botelho ressaltou que a prioridade deve ser evitar divisões internas. “Eu defendo que esse grupo não se divida. Mantendo a união, podemos ganhar a eleição. Mas separados, será muito mais difícil”, alertou.

O parlamentar ainda citou o senador Wellington Fagundes (PL) como adversário de peso. “O Wellington está sendo colocado como um candidato fortíssimo de direita. Eu diria até que, se a eleição fosse hoje, ele seria o governador”, avaliou.

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Mendes diz que declarações sobre delegacia da mulher foram mal interpretadas

Governador afirma que Estado já possui mecanismos de proteção, como a Patrulha Maria da Penha, e critica oposição por distorcer palavras

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Crédito: Assessoria

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que suas declarações sobre a instalação de uma Delegacia da Mulher 24 horas em Várzea Grande foram mal interpretadas e distorcidas por adversários políticos. Segundo ele, os críticos ignoram que nunca implementaram políticas de defesa das mulheres no estado.

Mendes destacou que Mato Grosso já dispõe de mecanismos de proteção, como a Patrulha Maria da Penha, presente em diversas cidades e acionável em casos de violência doméstica. “Foi absolutamente mal interpretada. A Polícia Civil e as forças de segurança têm inúmeros mecanismos. A sensação de impunidade faz com que alguns cidadãos cometam crimes. Como prever isso?”, questionou o governador.

A polêmica teve início após Mendes afirmar que “não seria doloroso” mulheres de Várzea Grande atravessarem a ponte até Cuiabá para registrar boletins de ocorrência, justificando que não pretende transformar a delegacia da cidade em unidade 24 horas. O governador explicou que seria necessário contratar cerca de 700 delegados para manter todas as delegacias da mulher em funcionamento, representando alto custo para os cofres públicos.

As declarações provocaram críticas da deputada Janaina Riva (MDB), que classificou a fala como um “tapa na cara das mulheres”, afirmando que o governo prioriza investimentos em infraestrutura em detrimento da segurança feminina.

Em resposta, Mendes afirmou que sua gestão tem promovido campanhas de conscientização sobre a violência contra a mulher, alertando que quem comete esse tipo de crime pode pegar até 40 anos de prisão. Sobre as críticas da oposição, o governador afirmou não se surpreender: “Cabe aos adversários fazer difamação porque não têm capacidade de construir. Mas isso é democracia. Não dá para sair brigando com todo mundo que está falando merda por aí”, concluiu.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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